A situação econômica não está fácil em nenhum lugar no Brasil, mas o Rio Grande do Sul parece estar sofrendo mais ainda. Com salários do funcionalismo público sendo parcelados desde junho, o não pagamento das parcelas da dívida com a União e o consequente bloqueio das contas do Estado, os gaúchos enfrentam uma delicada situação. Mas o problema maior é com ele: o dólar.
Segundo o Diário Gaúcho, tradicional jornal que circula no Estado, os produtores avaliam que será difícil manter o ritmo dos grandes shows internacionais, ainda mesmo em 2015. Para 2016, o ambiente nas agências de eventos não é animador: enquanto a situação econômica não se definir, é provável que até apresentações que já estavam praticamente certas fiquem “suspensas”. Desde maio a cotação da moeda norte-americana fica acima de R$ 3, atingindo valores históricos.
“Dificulta, com certeza. Muita coisa não vai vir”, disse Lucas Giacomolli, diretor da Hits Entretenimento. “O dólar mudou a realidade do mercado. As propostas por atrações interacionais diminuíram muito, e o volume de shows deve diminuir no ano que vem”, adiciona Rodrigo Mathias, gerente-executivo de eventos da Engage.
“Eu já havia falado que Stones estaria fora de Porto Alegre. Depois, voltou (patrocínio, talvez?)”, disse o jornalista José Norberto Flesch ao Coldplay Brasil. “Já sobre Coldplay, não ouvi nenhuma impossibilidade, apenas que a decisão das datas está enrolada”, concluiu Flesch.
O jornal afirma também que outros shows como o dos Rolling Stones, Iron Maiden e o Dream Valley Festival já estariam fora de cogitação:
Coldplay
Havia uma reserva de data em março para a apresentação da banda britânica na Arena, mas a administração do estádio afirma que a produtora responsável cancelou a reserva. O show não deve mais vir a Porto Alegre.
Outro fato que contribui para a apresentação da banda no Rio Grande do Sul estar com os dias contados, é que o show ocorreria em uma época de ICMS (Imposto Sobre Criculação de Mercadorias e Serviços) ainda mais alto para os gaúchos, devido ao aumento da taxa, aprovado pelos parlamentares e que entra em vigor em janeiro de 2016.
Uma resposta
que morte horrível