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Coldplay.com: entrevista com Jonas Åkerlund (parte 2)

Eis aqui os melhores momentos da segunda parte da entrevista com Jonas Åkerlund, diretor dos clipes de “Magic” e “True Love”. A tradução da primeira parte você pode conferir aqui.

Tendo feito o clipe de “Magic”, como que veio o de “True Love”?

Bem, entre esses dois clipes, nós meio que mantemos contato. A edição levou muito tempo, e eu ainda fiz uma campanha da Target com eles, aquele anúncio com “A Sky Full Of Stars”. Continuamos ouvindo muita música, discutindo… Então chegamos em “True Love”. E veio mais ou menos da mesma forma do que “Magic”. Uma coisa que eu disse bem cedo, foi que eu queria uma coisa totalmente diferente de “Magic”. Mas, de alguma forma, também era uma história.

Você prefere clipes que contem histórias?

Sinceramente eu não prefiro, é tudo sobre como trabalha com o momento e com a canção. Obviamente, a música do Coldplay – em meu conceito – você realmente ouve a música e cria sua própria história. É o que sempre acontece comigo quando ouço uma música deles.

De onde que as fantasias gordas vieram?

Bem, durante a gravação de “Magic”, Chris veio pra mim e disse que havia ido em um circo com seus filhos e que viu alguns caras se apresentando naquelas roupas gigantes. E ele disse, “Eu amei aquilo, temos que fazer algo com aquilo!” Então, eu encontrei os caras com as roupas e nós criamos nossas próprias. Mas eu escrevi a história sem pensar nelas. Eu apenas escrevi algo que iria combinar com a canção – basicamente, uma simples história de amor. Mas então surgiram as fantasias, e tudo ficou diferente.

Há um tema no clipe sobre a vida como uma pessoa “larga”: não conseguindo entrar no ônibus, ou sentar em seu assento no teatro. É pra ser uma exploração de como é ser obeso?

O jeito como criamos a história e toda sua ideia foi mais sobre ser diferente no mundo, onde a vida é uma luta e então você conhece alguém que te entenda e então tudo cai no lugar. Aí você entende que eles são muito talentosos, e que juntos são fortes. É o que eu estava tipo, querendo para uma mensagem. Eu não pensei sobre a coisa da obesidade. Contudo, é claro que você diz isso, é isso que acontece.

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“Magic” é sobre um casal com um final feliz. Então tem uma similaridade nas histórias. Foi deliberado?

Bem, eu gostei da ideia de dois clipes completamente diferentes em tom e na forma, mas ainda tê-los como “da mesma família”. É o que estava procurando. E então fizemos o mesmo que com “Magic”, comigo escrevendo um filmezinho, ao invés de escrever um clipe normal.

Como que Jessica Lucas chegou até o papel feminino?

Bem, nós sabíamos que iríamos filmar em Los Angeles, e queríamos alguém de lá. Nós basicamente fizemos como nos filmes: uma lista de grandes atores e então eu e Chris discutimos isso. Então ficamos fissurados em Jessica, porque nós dois somos fãs de seu filme “Cloverfield – Monstro”. Então tratei de fazer ela tomar um café com Chris e eu. Ele jogou seu charme e pegamos ela!

Você contou pra ela sobre as fantasias antes de ela aceitar o convite?

É.. Sim! Durante o café eu peguei meu computador e a mostrei uma foto. Ela quase se levantou e saiu!

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Antes de terminarmos, nós sempre perguntamos aos entrevistados sobre sua canção favorita do Coldplay. Qual a sua?

Tenho que dizer – por uma longa história – que é “The Scientist”. É provavelmente a resposta de todo mundo quando se pergunta isso, mas tudo que eu posso dizer é que eu recebi um convite para dirigir o clipe. Recebi um convite e nunca mais ouvi sobre isso depois. Essa canção foi incrível desde a primeira vez que a ouvi. Ela se prendeu a mim. Foi a canção-tema minha e de minha esposa.

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