As influências do novo álbum, família, Parachutes e Clocks foram alguns dos temas abordados em uma entrevista de Chris Martin ao jornal italiano La Repubblica. “Música em technicolor é uma boa maneira de definir este álbum [A Head Full Of Dreams]. O sentido das músicas é de como a vida é boa”, iniciou Chris.
“Nós temos que tentar encontrar todas as coisas boas em nossas vidas. Eu sei, isso soa tão hippie, mas pessoas felizes encontram alegria em qualquer lugar. Nosso álbum tenta colocar alegria em qualquer lugar. A maioria das letras são inspiradas pelas poesias Rumy e por Conferência dos Pássaros, livros que mudaram minha vida”, concluiu.
Depois de mudarem drasticamente seu foco musical de Mylo Xyloto para Ghost Stories, em A Head Full Of Dreams a banda parece querer voltar ao estilo colorido de seu quinto álbum de estúdio. “Nós queríamos fazer um álbum colorido”, comentou o vocalista. “Fazendo todas as coisas que amamos, colocando juntas todas nossas ideias de música. E eu acho que isso realmente aconteceu”, termina.
O vocalista comentou sobre como os álbuns do Coldplay são diferentes, e sobre “suas origens” em Parachutes e A Rush Of Blood To The Head, sendo um assunto muito comentado por alguns fãs não satisfeitos como novo single, na Internet. “Não faz sentido para nós fazer outra Clocks, ou outro Parachutes”, comenta. “Nós somos muito curiosos agora, não somos os mesmos dos anos 2000. Todo álbum é um último, nada novo no horizonte. Nosso futuro? Show em tudo quanto é canto, sendo grandes músicos, criando música boa”, disse.
Chris comentou também sobre como sua família o influencia na composição de suas letras. “Minha família influencia todas as minhas ideias de música. Alegria, dor, sonhos, o mau e o bom. E claro, eles”, terminou a entrevista.
Colaborou: ColdplayZone