As parcerias no palco d’A Head Full Of Dreams Tour

O ano foi repleto de convidados que cantaram ao vivo, no palco, com a banda. Também rolou homenagens aos que nos deixaram.

26.dez.2016

Esse ano foi um ano incrível para nós, fãs de Coldplay, pois pudemos vivenciar essa experiência indescritível que é estar num show d’A Head Full Of Dreams. Essas turnê que já passou por 4 continentes e contou com mais de 2 milhões de pessoas de diversos lugares contou também com inúmeras homenagens e colaborações ao vivo no caminho.

26.06.2016  Festival de Glastonbury, Reino Unido

Coldplay tornou-se a primeira a banda a ser headliner do Pyramid Stage, palco principal do evento, em 4 edições da história do festival. E claro que não poderia fazer menos do que uma performance histórica e inesquecível. Mas estamos aqui para falar de colaborações então é disso que iremos falar.

Primeiro, Chris substituiu a habitual homenagem ao David Bowie com Heroes, por uma homenagem à banda inglesa Viola Beach, considerada uma grande promessa do país, que sofreu um acidente a caminho de seu primeiro show fora do Reino Unido em que todos os quatro integrantes e o empresário morreram.

Antes da música, Chris fez um pequeno discurso falando da tragédia e de como eles haviam se identificado com essa jovem-banda. Essa comovente homenagem contou com o videoclipe de seu maior hit, Boys That Sing, com o Coldplay cantando e tocando juntos com as mais de 100 mil pessoas presentes.

Um pouco depois, quando já se aproximava do final do show, a banda convidou Barry Gibb, que aos 70 anos de idade, é o último integrante vivo da mundialmente famosa banda britânica Bee Gees. Com ele no palco, tocaram o clássico To Love Somebody e a maior música de todos os tempos, de acordo com Chris Martin, Stayin Alive. O público amou e cantou cada palavra.

No encerramento do show, Chris convidou seus filhos, Apple e Moses para cantarem o último coro de Up&Up, deixando a performance ainda mais especial. Já no discurso de conclusão, após agradecer a presença do público e de toda equipe do festival, surpreendeu ao dizer que não queria que aquela fosse a última música. Então chamou para o palco nada menos que o fundador do Glastonbury, Michael Eavis, para finalizar com chave de ouro esse show incrível com a clássica My Way de Frank Sinatra.

06.07.2016 – Copenhague, Dinamarca

Esse ano tivemos várias perdas importantes no mundo da música como David Bowie e Prince, ambos artistas que a banda é fã. Então, consequentemente, pudemos apreciar muitas homenagens marcantes na turnê. Uma delas teve a colaboração de Lianne La Havas, cantora britânica que abriu diversos shows da turnê (e você pode conhecê-la melhor aqui). Fã assumida de Prince, com o qual teve o privilégio de colaborar em um dos últimos álbuns de sua carreira, foi convidada ao Palco C do Telia Parken para um dueto acústico encantador no último show da primeira parte da turnê europeia.

Agora iremos cantar uma música do Prince. Talvez vocês não conheçam mas é a nossa música favorita dele que se chama Sometimes It Snows In April. Essa é especial.

17.07.2016 – Estádio MetLife, Nova Jersey

No segundo show do MetLife Stadium, mais uma vez com mais de 100 mil pessoas presentes, tivemos uma surpresa no momento do Pedido de Música dos Fãs, aquele rotineiro momento em que aparece um vídeo no telão de algum fã pedindo uma musica especial. Moses Martin – isso mesmo, o filho do Chris – apareceu no telão fazendo seu pedido.

Ei, pai. Aqui é o seu filho, Moses Martin. Eu queria saber se você poderia tocar uma música do nosso filme preferido de todos os tempos, De Volta Para O Futuro. Te amo muito.

Chris não poderia recusar um pedido fofo desses, certo? E não recusou. Juntamente com a banda, tocou um dos maiores clássicos do filme: Earth Angel, do grupo americano dos anos 50 The Penguins. No meio da música, Chris chamou para o palco Michael J. Fox, ninguém menos que o Marty McFly da trilogia De Volta Para O Futuro, levando a platéia ao delírio.

Aproveitando a presença do astro no palco, a banda aproveitou para tocar outro clássico dos anos 50: a icônica Johnny B. Good de Chuck Berry que no filme foi performada pelo Marty McFly e o Michael mostrou que na vida real também pode arrasar assim como seu personagem. Contou com uma ajuda do nosso querido Jonny Buckland – o nosso Jonny B. que é Good – e juntos realizaram um sonho, de acordo com o próprio Chris.

21.08.2016 – Estádio Rose Bowl, Los Angeles

Na segunda noite do Rose Bowl, estádio que inaugurou a turnê pela Costa Oeste dos Estados Unidos, tivemos outra homenagem ao Prince, que faleceu em abril desse ano. Dessa vez com a participação do espirituoso compatriota James Corden, aquele do The Late Late Show with James Corden e do Carpool Karaoke. Antes de chamá-lo ao palco, Chris brincou dizendo que o James era um membro original do Coldplay da primeira formação da banda, falando que era o melhor e mais talentoso entre eles mas que preferiu seguir carreira solo.  Com ele no palco, fizeram uma linda e emocionante homenagem cantando Nothing Compares 2 U.

Depois da música, quando James já estava saindo do palco, Chris o mandou ficar mais um pouco e fez uma surpresa. James fazia aniversário no dia seguinte, então a banda o presenteou com um lindo bolo de aniversário e juntamente com toda a platéia do Rose Bowl cantaram Feliz Aniversário para ele.

03.09.2016 – Estádio Levi’s, California

Voltando ao palco do Super Bowl 50 pela primeira vez desde que a banda se apresentou em fevereiro desse ano, tivemos outra homenagem especial ao David Bowie. Dessa vez com Life On Mars?, um dos maiores sucesso do cantor, que faleceu em janeiro desse ano. Essa homenagem contou com a participação do coral da Escola de Artes de Oakland, que junto com a banda, fizeram um tributo muito tocante, capaz de fazer até quem não conhecia o trabalho do cantor se emocionar.

24.09.2016  Festival Global Citizen, EUA

O Global Citizen Festival, do qual Chris Martin é diretor criativo, é um festival organizado pela Global Poverty Project – ONG que busca acabar com a extrema pobreza até 2030. O festival tem o objetivo de arrecadar fundos para o projeto e ajudar a divulgá-lo com a colaboração de grandes nomes da música.

A edição de 2016 contou com a presença de Chris, sem a banda dessa vez, juntou-se com o vocalista do Pearl Jam, Eddie Vedder, para um belo set de 3 músicas. A primeira, Don’t Dream It’s Over, um sucesso dos anos 80 da banda australiana Crowded House. Dividindo vocais, fizeram uma ótima apresentação.

Ao final da música, Eddie elogiou Chris dizendo que para fazer algo dessa proporção requer muita vontade e esforço e que Chris é um dos principais responsáveis para isso dar certo.

A segunda música da noite foi Nothingman, um dos sucessos do Pearl Jam, banda do Eddie. Dessa vez apenas com piano, fizeram outra bela performance para o público.

Por último, os astros tocaram outro clássico do anos 80, People Have The Power de Patti Smith. Empolgaram o público com a mistura de seus vocais acompanhados dos belos acordes da guitarra e do violão.

No meio da música, Eddie fez um discurso inspirador mencionando a grave situação política do país e que as pessoas têm o poder de mudar isso, como diz a música.

19.11.2016 – Festival Global Citizen, Índia

O Coldplay foi headliner na primeira edição indiana do festival e fez uma linda homenagem ao país convidando ao palco o premiado músico indiano A. R. Rahman. Juntos, cantaram um dos maiores sucessos do cantor, Maa Tujhe Salaam , que também é considerada uma das músicas mais importantes do país. Devido à sua letra nacionalista, se tornou um dos símbolos da cultura do país.

03.12.2016 – Estádio MT Smart, Nova Zelândia

Sozinho com seu violão no Palco C do primeiro show da turnê pela Oceania, Chris começou a tocar Four Seasons In One Day, um dos sucessos da banda neozelandesa Crowded House. Mas logo no começo da música ele se interrompeu para pedir ajuda.

Eu acho que não estou cantando isso direito. Preciso de ajuda, tem alguém nesse lugar que saiba cantar essa música adequadamente?

Então subiu ao palco o próprio Neil Finn, vocalista do Crowded House. Juntos fizeram um dueto deslumbrante com seus violões e com um coro encantador do público presente.

09.12.2016 – Estádio Etihad, Austrália

Na primeira noite dos dois shows em Melbourne, tivemos a presença ilustre do jovem Emmanuel Kelly, um aspirante cantor iraquiano que comoveu o país ao chegar às finais do The X Factor AU.

Nascidos no Iraque e abandonados pelos pais em um orfanato, ele e seu irmão, Ahmed nasceram com más formações físicas devido a bombardeios químicos ocorridos na Guerra Irã-Iraque. Tudo mudou quando foram adotados por uma australiana que os incentivou a não desistir de seus sonhos, o irmão atualmente é um nadador paraolímpico e Emmanuel conseguiu realizar o sonho de se tornar um cantor.

Com Coldplay por perto de seu lar, ele foi convidado a cantar Imagine de John Lennon, a mesma que ele cantou pela primeira vez no X Factor que emocionou a platéia, jurados e telespectadores.

 

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