COLDPLAY BRASiL

Will Champion: “Nós somos muito determinados em mantermos nossa banda unida”

Colaborou: Nathalie Tomada, The Phillipine Star

Will Champion conversou, por telefone, com o jornal The Philippine Star, sobre os recém-anunciados shows d’A Head Full Of Dreams Tour na Ásia (incluindo a apresentação em Manila, no dia quatro de abril), além de comentar também sobre o passado e o futuro da banda, relembrando memórias dos primeiros anos de Coldplay. Confira:

Sobre o show em Manila:

Antes de mais nada, nós ficamos sempre emocionados em poder ir a algum lugar novo – algum lugar que nunca estivemos antes. Será minha primeira visita às Filipinas e nós estamos muito empolgados para descobrir Manila, conhecer as pessoas, e eu não sei muito sobre o país então seria uma experiência completa nova para mim.

Estamos muito empolgados em ir e tocar. Nós sabemos que houve muitas pessoas que esperaram por muito, muito tempo, por nós irmos até às Filipinas. Obrigado pela sua paciência! Agora, eu sinto que é a melhor hora para ir porque temos um grande show. Nós realmente trabalhamos muito nele.

Nós gastamos bastante tempo planejando esse concerto, do palco ao design, à luz, ao som e então, às músicas. Nós gastamos muito tempo trabalhando com algumas pessoas incríveis, engenheiros de som, designers de luz… Nós gastamos muito tempo ensaiando e mudando coisas que não estavam indo bem. Então as coisas melhoram e aprimoram-se porque você tem a chance de ver o que está funcionado e o que não está funcionando, então, quando chegarmos à Manila, será a melhor versão do show.

Sobre como eles ficaram juntos como uma banda com sucesso por 20 anos:

Eu acho que realmente a chave para nós foi apreciarmos, como uma banda, o que foi que nos fez únicos e diferentes, e que realmente o fato de que há quatro pessoas envolvidas aqui. Nós todos somos muito determinados em manter nossa banda unida. Então nós trabalhamos muito nas relações que existem entre nós. Sim, nós trabalhamos muito musicalmente, mas agora nós entendemos que, para a banda continuar, todos precisam estar felizes.

Nós cuidamos muito de cada um, tendo a certeza de que todos sejam ouvidos e sintam que estão obtendo o que precisam. Nós conversamos muito, nos comunicamos muito. É como o casamento, de um jeito: você tem que cuidar dele. Não é apenas sobre o que você produz, é sobre as relações com as pessoas.

Sobre como ele se tornou parte do Coldplay:

Nós todos estávamos na universidade na mesma época. Nós nos mudamos para o mesmo prédio, de fato, 20 anos atrás. Então, nós começamos a tocar música juntos. Chris e Jonny começaram a compor canções juntos e então eu e Guy nos juntamos algumas semanas depois. Nós gravamos algumas canções em um gravador de quatro faixas e não tinha bateria neles. Eu não tocava bateria naquela época, mas meu colega de quarto tocava. Eles o convidaram para tocar. Finalmente, eu pensei “Ok, eu vou dar uma chance”… E foi isso! Aconteceu muito rapidamente.

Sobre as suas memórias favoritas de quando a banda estava começando:

Eu acho que das primeiras vezes que tocamos. Foram sempre momentos determinantes para mim… E também, eu lembro quando achamos um contrato de gravação para a nossa música, que nos tornaríamos uma banda e teríamos uma vida como músicos, foi excepcional, uma sensação muito profissional mesmo sendo muito jovens. Eu tinha apenas 19 anos, eu acho, naquela época. Foi muito, muito empolgante.

Sobre A Head Full Of Dreams como um álbum edificante internacional:

Sim, definitivamente. Nós fizemos um álbum antes chamado Ghost Stories que foi deliberadamente intimista. Era pra ser do tipo de álbum poderiam se sentir em seus quartos. Mas também tivemos canções em A Head Full Of Dreams que são muito maiores… concebidas para um monte de gente nestes estádios, sentindo-se edificadas, atmosféricas, empolgadas. Uma comunidade de pessoas gritando e cantando juntos. Ele sempre foi pensado para ser edificante, celebrando todos esses sentimentos e emoções que nós experienciamos todos os dias de nossas vidas.

Sobre como Chris Martin sempre diz “Este é nosso último álbum”:

(Risos) Eu não sei. Eu penso que, em parte, ele tende a falar isso depois que terminamos uma turnê…. E nós não temos ideia do que vai acontecer a seguir então, é, nós não sabemos o que vai acontecer depois. Pode ser o nosso último álbum porque nós não conseguimos imaginar outra agora mesmo… Se você fizer as contas, é uma longa distância da linha de chegada.

Sobre o que vem para o Coldplay depois da turnê do álbum A Head Full Of Dreams:

Nós estivemos escrevendo algumas canções novas, há algumas coisas novas vindo, o que é ótimo. Nós realmente não sabemos que formas elas vão tomar, ou que vai acontecer, mas nós estamos felizes em ter um tempo para escrever e pensar no que fazer depois. Acontece o tempo todo assim que sabemos que nosso show está indo bem, nossa atenção se volta para a música… e continuar e estar comprometido com fazer música.

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