Prepare-se para ficar desapontado: não passa de um vocal distorcido. Por se tratar de um vocal, é claro que se trata de alguma palavra ou frase, mas são várias as interpretações. Alguns usuários do Reddit, por exemplo, discutiram sobre o que cada um compreendeu do trecho: “Too far down, too far down, too far down let you, let you” (essa é a qual eu acho que faz mais sentido) ou “too far down […], magic, magic”, “tree fall down”, “teeth fall out”, “dream alive” — ou até mesmo “Kim Karda, Kim Karda, -dashian, -dashian”. Escolha qual dessas mais lhe representa.

Posso ser sincero? Essas nem eu sei responder. Vou ser mais sincero ainda: depois dessa turnê enorme, os rapazes devem estar pensando é em descansar — e com razão. Ficamos um pouco mal acostumados com o lançamento de dois álbuns no período de dois anos, mas creio que o próximo ainda vai demorar um bom tempo para sair. Já sobre shows, é mais fácil: a turnê acabou. Apostar no cavalo da volta e, principalmente, no do Rock In Rio é perigoso — mas e se acabar sendo um azarão?

Esta é uma pergunta um tanto difícil, meu caro… A banda nunca falou muito sobre isso, mas podemos falar um pouco sobre o que a compõe, certo? Resumindo a história:

O objeto principal da capa — que não foi desenhado por ou exclusivamente para o Bring Me The Horizon — é a Flor da Vida, um símbolo de milhares de anos, que é considerado por alguns como um símbolo da geometria sagrada, que representa as formas fundamentais do tempo e espaço e tem significados que variam de religião para religião (Leonardo da Vinci, por exemplo, usou os princípios dela quando desenhou o Homem Vitruviano). Também está estampada nas paredes do Templo de Osíris, no Egito.

Leia a entrevista de Pilar Zeta ao Coldplay.com e conheça um pouco mais sobre a artista e o processo de criaçãoPilar Zeta, a artista que criou as artes do álbum, diz que é uma forma muito linda porque é feita com círculos e é uma ótima representação de uma conexão entre tudo e todos. Desde os primeiros encontros com Pilar, Chris e Phil deixaram bem claro que queriam algo muito colorido e geométrico. Entre algumas ideias, Chris comentou sobre a Sequência de Fibonacci, que tem a forma espiral de uma concha no oceano, e então eles foram falando sobre todas essas ideias (e, claro, tiveram vários brainstormings). Aí tiveram a ideia de uma Flor da Vida colorida.

Quando a banda estava no seu estúdio, em Londres, eles criaram, junto com Pilar, uma colagem com várias de suas fotos antigas e outros materiais, resultando em uma grande tela que, apesar de estampar o encarte do álbum, seu destino era incerto após a sua criação. Quem teve a ideia de coloca-la de forma caleidoscópica na arte da capa foi Chris, e então a Flor se encaixou perfeitamente no centro.

Esse foi o primeiro grande trabalho de Pilar, que já havia feito algumas capas de álbuns de artistas do cenário underground antes. Ao contrário do que você deve estar pensando, ela não fez faculdade. Aprendeu na marra mesmo, brincando com o Photoshop e o Illustrator.

O pessoal da equipe é bem eclético não só quando o assunto é música, mas também para filmes. A Karina, por exemplo, o filme favorito dela é Up – Altas Aventuras, por acha-lo muito emocionante, com o velhinho voando com sua casa para realizar o sonho de sua falecida esposa. Já o da Gabi é A Garota no Trem, por ter despertado nela algo que precisava quando estava num momento difícil. Os únicos que concordaram na escolha foram o Marcelo e a Raelle — ambos amam Interestelar, não dá nem pra explicar com palavras, não adianta. (Um beijo pra você também!)

Ao longo da discografia da banda, ficou bem claro que a voz do Coldplay é Chris Martin e mais ninguém. Ao contrário dos Beatles, por exemplo, onde todos os integrantes da banda assumiram o microfone. Mas calma, trago alguns bons exemplos do uso da voz de Jonny, Guy e Will.

Para começar, “Death Will Never Conquer”, b-side de “Viva La Vida”, que em alguns shows da turnê foi cantada por Will. No EP LeftRightLeftRightLeft, compilado de apresentações da turnê, a versão da música é com os vocais do baterista. E também tem “The Goldrush” — que você já deve conhecer, pelo tom da sua pergunta —, uma b-side de “Life In Technicolor ii” cuja introdução é cantada por ele.

Já o Jonny cantou “Don’t Panic” em alguns shows, tanto da Mylo Xyloto Tour, quanto agora, na A Head Full Of Dreams Tour.

E o Guy, por sua vez, cantou só no seu projeto paralelo, o Apparatjik. Algumas canções do grupo carregam os vocais dele, como por exemplo, “Sings of waking uP”, “Electric Eye” e, a mais famosa delas, “cervux seQuential”.

Sim! Ele foi lançado em setembro de 1999, já pela Parlophone Records, e foi dirigido por Mat Whitecross. Sim, ele mesmo que você está pensando, diretor dos clipes de “Every Teardrop Is A Waterfall”, “Charlie Brown”, a versão Dancing Politicians de “Violet Hill”… Curiosamente, há uma versão dele em Full HD no YouTube…