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Em entrevista, executivos da Parlophone falam sobre “Higher Power” e o futuro do Coldplay

Uma entrevista de Mark Mitchell, co-presidente da Parlophone Records – gravadora do Coldplay no Reino Unido –, revelou detalhes sobre a campanha de “Higher Power” e o que o futuro reserva para a banda. Publicadas pelo portal Music Business Worldwide na última sexta-feira (30), as falas repercutiram devido ao seu teor revelador. O executivo deu detalhes precisos sobre a atual era da banda – algo que não é de costume.

Sobre o modo como o projeto atual acontecerá, Mitchell revelou sua diferença em comparação aos anteriores. “Porque antes, muitas vezes, havia um ou talvez dois singles e, em seguida, um álbum muito rapidamente”, explicou. Segundo o executivo, Coldplay se ocupará de lançar singles pontuais, deixando um novo álbum – provavelmente intitulado Music of the Spheres – apenas para o segundo semestre.

Fora da bolha

Para Mitchell, o sucesso do Coldplay é resultado da visão de mundo da banda. “Acho que parte da razão pela qual Coldplay é, provavelmente, ainda a maior banda do mundo, é que eles estão muito conscientes de não querer viver em uma bolha”, conta.

O executivo ainda explica que a divulgação dos trabalhos é fruto de muita discussão, principalmente a respeito do contexto em que ocorrerá. “Quando se trata de entrar em uma campanha, sempre temos três ou quatro meses de conversa sobre o que está acontecendo agora, qual é a melhor maneira de abordar esse recorde no mercado atual. Eles estão muito interessados no que as outras pessoas estão fazendo”, adiciona.

Diálogo

Nick Brugess, chefe-adjunto da Parlophone, destaca a colaboração e o diálogo entre o selo e a banda. Ele ainda destaca o trabalho do Coldplay, através de sua dedicação e ambições. “Eles não consideram nada como garantido; eles começam tudo de novo com cada disco e sua ambição. A ambição deles é fazer que essa música seja tão importante quanto a primeira música que eles fizeram. A dedicação e atenção deles aos detalhes e filosofia em torno do sucesso – e o que isso significa para eles – é muito bom de se ver. Na verdade, é muito raro neste setor da indústria musical. Acho que nunca trabalhei com um grupo de pessoas tão dedicadas ao que fazem”, conclui.

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