Foram divulgados nesta terça-feira (15) os indicados ao Grammy e Coldplay aparece em três categorias, incluindo Álbum do Ano. Music of the Spheres, que está na categoria mais importante da premiação, também concorre a Melhor Álbum de Pop, e “My Universe”, colaboração com BTS, foi indicada a Melhor Performance de Pop por Duo/Grupo.
O nono álbum de estúdio da banda também conseguido uma indicação na edição passada do prêmio, com “Higher Power” em Melhor Performance de Pop por Duo/Grupo. Tanto o álbum quando “My Universe” foram indicadas para a edição de 2023 por terem sido lançados dentro do atual período de elegibilidade, que começou em 1º de outubro de 2021. A cerimônia de entrega está marcada para o dia 5 de fevereiro.
Confira todos os indicados em cada uma das categorias em que a banda concorre:
Melhor Performance de Pop por Duo/Grupo
- “Don’t Shut Me Down”, ABBA
- “Bam Bam”, Camila Cabello com participação de Ed Sheeran
- “My Universe”, Coldplay & BTS
- “I Like You (A Happier Song)”, Post Malone & Doja Cat
- “Unholy”, Sam Smith & Kim Petras
Melhor Álbum de Pop
- Voyage, ABBA
- 30, Adele
- Music of the Spheres, Coldplay
- Special, Lizzo
- Harry’s House, Harry Styles
Álbum do Ano
- Voyage, ABBA
- 30, Adele
- Un Verano Sin Ti, Bad Bunny
- RENAISSANCE, Beyoncé
- Good Morning Gorgeous (Deluxe), Mary J. Blige
- In These Silent Days, Brandi Carlile
- Music of the Spheres, Coldplay
- Mr. Morale & The Big Steppers, Kendrick Lamar
- Special, Lizzo
- Harry’s House, Harry Styles
O que diz a academia
Em um post no seu site oficial dedicado aos artistas que concorrem ao Álbum do Ano, a Academia de Gravação destacou Music of the Spheres. Confira o que foi comentado sobre o disco:
Coldplay conquistou o mundo por escrever canções íntimas e claras sobre insegurança romântica e saudade; agora, eles escrevem sobre tudo. Literalmente tudo, transcendendo as preocupações da terra firme e delimitando através dos celestiais.
Tudo sobre Music of the Spheres é um balanço selvagem, que convém a uma banda aparentemente destinada a carregar a tocha do descomunal U2.
O vocalista Chris Martin disse que foi inspirado pela enormidade do universo de Star Wars e a abertura da faixa-título – estilizada como um emoji de Saturno – parece uma abertura no estilo Flash Gordon, um universo de ficção científica inspirador que ganha vida. E o primeiro single, “Higher Power”, alcança nada menos que os portões do céu.
Que os ingleses sejam capazes de se envolver em tal raspagem de espaço sem sacrificarem sua identidade central é um tanto milagroso. “Humankind” é uma atualização kubrickiana dos moldes de hino ao qual eles sempre aderiram – desde A Rush of Blood to the Head, que completou 20 anos em 2022. E “Let Somebody Go”, com Selena Gomez, parece tão simples quanto sua estreia íntima e amada, Parachutes.
Para uma música na escala de “My Universe”, não apenas o convidado serviria: Martin e companhia tiveram que contatar o indiscutivelmente maior grupo pop do planeta, BTS. O ciclo da música termina com “Coloratura”, de 10 minutos, que mostra como o Coldplay consegue se manter criativamente imprevisível, mesmo quando seu prestígio cresce em direção aos céus.
No topo das indicações ao GRAMMY de Music of the Spheres para Álbum do Ano e Melhor Álbum Vocal Pop, “My Universe” está representado na categoria Melhor Performance de Pop por Duo/Grupo. Mas quer o Coldplay leve ou não para casa seus gramofones de ouro, eles fizeram um álbum que pertence aos planetas e estrelas.