A Rolling Stone entrevistou Chris Martin e publicou hoje (19) a matéria intitulada ‘Como o Coldplay se tornou maior, mais feliz e mais ‘Coldplay do que nunca’, capturando pensamentos profundos do vocalista e metas para a banda.
Durante uma conversa íntima, Chris compartilhou pensamentos sobre a vida, o amor e a humanidade:
“Se você olhar para o céu, vai perceber que as diferenças humanas são pequenas, e os laços que nos conectam são poderosos.” Ele também falou sobre a importância de se sentir em família, independentemente das circunstâncias: “Se você recuar o suficiente no tempo, todos são sua família no final. Você nunca está realmente sozinho.”
A turnê Music of The Spheres vendeu mais de 12 milhões de ingressos, arrecadando mais de um bilhão de dólares, de acordo com a Rolling Stone – isso prova, mais do que nunca, que o Coldplay é uma das maiores bandas da atualidade. A banda vem mudando e experimentando novos estilos, o que resultou em uma captação de públicos diferentes e um estilo único.
“Houve tempos em que pensamos que deveríamos tentar ser algo que não éramos, mas agora sabemos que só devemos seguir o que está sendo enviado a nós. E isso é libertador.”
O vocalista também compartilha que por mais que a banda receba críticas, eles jamais irão devolver isso na mesma moeda. “É terrível viver em uma sociedade onde todos têm que gostar das mesmas coisas. Somos um alvo fácil, mas aceitamos isso.”
A jornada de aceitação pessoal do cantor
Embora o Coldplay seja uma banda famosa, o cantor segue tendo os holofotes apontados para ele. “Pareço com tantas pessoas que posso facilmente fingir não ser eu.”
Ele também aproveita e comenta sobre algo que muitos já perceberam: o cantor ama andar sem sapatos: “Eu não estou sempre sem sapatos. Eu adoro sapatos, mas também adoro estar sem eles. Não estou tentando desrespeitar a comunidade dos sapatos.”
Chris Martin percorreu uma grande jornada de aceitação pessoal e quebra de padrões, e hoje, finalmente, ele se sente em paz com si, se libertando de dogmas religiosos de sua infância. “Quando você olha para o Chris de agora, ele é alto, forte, imponente. Mas naquela época ele era desengonçado e muito feminino, o que naquela escola era alvo fácil para bullying,” conta Phil Harvey.
Planos futuros para o Coldplay
O vocalista conta um pouco sobre os planos futuros da banda. “Um dia vamos fazer algo chamado Alphabetica, que será uma coleção de cenas excluídas e músicas que não se encaixaram em nenhum lugar, mas vamos lançá-las em um compêndio. Faremos uma música que comece com A, e uma que comece com B, porque temos o suficiente para fazer isso — não temos nenhuma música sobrando com Q. Essa é a que estou preso.”
Além disso, a banda promete dois álbuns finais, um deles baseado em uma história que ele e Phil Harvey estão escrevendo. Há também desejo de lançar uma coletânea de faixas inéditas, com músicas que não se encaixaram nos álbuns anteriores.