COLDPLAY BRASiL

Você conhece as ações de sustentabilidade promovidas pelo Coldplay durante a MOTS World Tour?

Uma das coisas que mais chama a atenção dos fãs na Music Of The Spheres World Tour é o esforço contínuo do Coldplay em voltar os olhares para o meio-ambiente em várias etapas. Somos recebidos nos estádios e aguardamos o início das apresentações com ações de sensibilização, que incluem vídeos nos telões sobre as iniciativas e parcerias da banda, além da diversão no piso cinético e nas bicicletas, que carregam as baterias para o espetáculo.

Cada uma dessas ações se conecta ao objetivo de promover a reflexão sobre as nossas ações e uma maior responsabilidade ambiental. Esta discussão se torna ainda mais relevante com o iminente anúncio do show na Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas (COP 30), a ser realizada no Pará, em novembro de 2025.

Sabemos que a indústria da música de massa tem grandes desafios em direção à produção cultural sustentável, é algo que a banda pontua na atualização de emissões de Junho de 2024. Por isso, se torna ainda mais interessante observar como eles assumiram, junto a parceiros e pesquisadores, a responsabilidade de buscar um futuro mais sustentável em um setor tão poluente, começando por esforços para mitigar a própria pegada ecológica.

Queremos que mais pessoas tomem conhecimento dessas ações, portanto, traremos temáticas variadas com linguagem acessível, sempre com referências disponibilizadas pela própria banda e estudos relacionados.

Redução da emissão de CO2

A redução do impacto das apresentações foi um compromisso assumido pelo Coldplay durante a Music Of The Spheres World Tour. Inicialmente, o objetivo era de reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) em pelo menos 50%. Após dois anos de turnê, o resultado foi superior ao esperado, totalizando 59% de redução das emissões de carbono em relação à turnê anterior (A Head Full of Dreams em 2016 e 2017). Este estudo está sendo conduzido pelo MIT Environmental Solutions Initiative.1

O objetivo do estudo desenvolvido pelo MIT é, entre outras coisas, avaliar a relação entre música ao vivo e mudanças climáticas, identificar pontos-chave aonde a indústria da música e os frequentadores podem melhorar suas emissões e desenvolver tecnologias e práticas que beneficiem o setor e o planeta2, entendendo que esse mercado pode incorporar práticas menos poluidoras.

A redução de carbono é um dos pontos cruciais para mitigar os efeitos das mudanças climáticas, que poderiam parecer distantes, mas já estão impactando o planeta de diversas formas: desde o aumento de temperaturas e elevação do nível do mar até eventos climáticos extremos. São exemplos de eventos climáticos extremos, as secas severas que tem atingido parte do planeta e o extremo oposto, as grandes enchentes, como as que ocorreram recentemente no Rio Grande do Sul.

Além dos números em redução de carbono, mais de 9 mil refeições e produtos de higiene foram doados. 72% dos itens que seriam desperdiçados foram enviados para iniciativas de reuso, reciclagem e compostagem. Já são mais de 7 milhões de árvores plantadas em várias iniciativas ao redor do mundo, quatro delas no Brasil. Há, ainda, o incentivo constante ao uso de transporte compartilhado pelos fãs.1

É interessante pensar que o entretenimento em geral, seja no cinema, grandes turnês ou eventos, tem um importante papel nesse esforço global. A adoção de práticas sustentáveis é um chamado individual e coletivo que podem, em grande medida, sensibilizar os fãs, que podem incorporar ações como o reuso e reciclagem no seu dia a dia. É um passo inicial para um compromisso que precisa ser contínuo e partir de vários setores da sociedade.

Os resultados obtidos até Junho/2024 estão resumidamente disponíveis em Atualização de Emissões.

Falaremos mais sobre as soluções de reciclagem, compostagem, reflorestamento, logística e eficiência energética nos próximos textos. Combinado?

Referências:
Coldplay e Live Nation

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