COLDPLAY BRASiL

Fã cria desenhos com letras do Coldplay que incentivam a ficar em casa

Kalyani Nerurkar se define como “sonhadora em tempo real e realista em tempo parcial”. A artista de Dubai, na Índia, incentivou nas redes sociais por meio da hashtag #ColdplayInTimeOfQuarantine a criação de desenhos relacionados à banda em meio ao período de quarentena.

A artista uniu seu talento às escrituras da banda e criou desenhos específicos para alertar sobre os riscos do novo coronavírus e, ao mesmo tempo, trazer um acalento em meio ao caos. Pois “existe uma música da banda para cada momento”. Até nos mais angustiantes e incertos.

Em entrevista ao Coldplay Brasil, a artista conversou sobre seu processo criativo. “Eu estava ouvindo Coldplay desde que eu estava realmente triste e compilei algumas músicas que poderiam se encaixar em meio ao cenário em que estamos”, conta.

As três artes criadas pela indiana refletem trechos que transitam entre os diversos estilos de músicas da banda, desde as mais vivas, como “Everyday Life” e “Clocks”, à mais melancólicas, como “Fix You” e “The Scientist”.

“Muitas letras transmitiram o que eu senti e descrevem adequadamente a situação do caos e da agitação interna com o isolamento e a distância social”, disse a artista. Os desenhos incentivam desde ligações a parentes que você ama a recados informando que, no fim, tudo fica bem.

As artes acumulam mais de mil curtidas no Instagram, onde Kalyani aproveita para aliviar os seguidores nesse período de isolamento social. “Tudo bem se você estiver de pijama o dia todo e ainda não souber se é domingo. A miséria coletiva é melhor do que se sentir deprimido, sozinho”, salienta.

O sucesso foi tanto que a polícia indiana compartilhou a série com o objetivo de orientar a população sobre a covid-19.

Kalyani espera que quando tudo relacionado a doença passar, aprendamos a nos conectar aos pequenos momentos da rotina e viver “como se fosse uma aventura de uma vida”. E agradece a banda: “A música, consciente e inconscientemente, nos ajuda a superar o pior dos tempos e a curar nossa alma.”

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *