Sete anos de Coldplay no Rock in Rio: 100 mil vozes juntas

Dia 1º de outubro comemoramos os sete anos da passagem de Coldplay no Rock in Rio. Na Coluna #TBT dessa semana, vamos relembrar esse show incrível.

27.set.2018
Coldplay Rock in Rio 2011 Marcos Hermes
Coldplay Rock in Rio 2011 Marcos Hermes
Coldplay ao final de sua apresentação no Rock in Rio 2011. (Foto: Marcos Hermes)

Dia 1º de outubro de 2011 foi um dia memorável para os fãs de Coldplay. A participação da banda no sexto dia de Rock in Rio, festival originalmente carioca organizado por Roberto Medina, ficou na cabeça de muita gente. Só de fãs no local, 100 mil! Para comemorar esse dia e matar as saudades, a coluna #TBT dessa semana vai trazer o gostinho de show da banda no Brasil.

Chris Martin escreve “Rio” com tinta em spray no Palco Mundo do Rock in Rio. Registro permaneceu na estrutura até a transferência do festival para o Parque Olímpico. (Foto: Divulgação)

A turnê do quinto álbum do Coldplay não chegou totalmente por aqui, mas podemos dizer que deu uma passada rápida. Antes mesmo do lançamento oficial do Mylo Xyloto, a banda já apresentava algumas músicas novas para o público.

Hinos antigos e novos singles

Se você é do tipo fã saudosista que ama as músicas antigas, mas que também curte os sons extremamente empolgantes do MX, está lendo sobre o show certo! O show do Rock in Rio contou com 18 músicas em quase duas horas de apresentação. Para agradar a Gregos e Troianos, a setlist continha singles consagrados como “Yellow”, “In My Place”, “God Put a Smile Upon Your Face”, “Viva la Vida” e “The Scientist”.

Se você faz mais o estilo das b-sides, também foi agraciado com músicas que não são tocadas frequentemente, como Politik, que abre o A Rush of Blood to the Head, e Life is for Living, faixa escondida do Parachutes.

Ainda no campo das músicas clássicas, também temos o toque pessoal – e fofo – de Chris Martin às músicas, como terminar Lost! com Mas que Nada, de Jorge Ben Jor e iniciar Fix You com Rehab de Amy Winehouse, que tinha falecido meses antes.

O maior presente dado aos fãs naquela noite estava no desconhecido. Oito canções do (até então) novo álbum. “Mylo Xyloto”, “Hurts Like Heaven”, “Major Minus”, “Paradise”, “Us Against the World”, “Charlie Brown”, “M.M.I.X.” e “Every Teardrop is a Waterfall” foram tocadas naquela noite, por mais que até então, apenas “Every Teardrop is a Waterfall” e “Paradise” tivessem sido lançadas como single.

Alguns mimos da banda

Além do já mencionado fim de Lost! com a tão brasileira Mas que Nada, de Jorge Ben Jor, que fez a plateia cantar a plenos pulmões, também temos outros momentos únicos, dedicados aos fãs brasileiros.

Todos sabemos que a banda adora interagir com o público, mas e quando essa interação é em português? Muitas vezes ao longo do show, Chris Martin “conversou” com o público em nossa língua (do jeito dele, é claro). Seja um “Todo bem?” juntamente do seu clássico “Everybody okay?” ou a forma dele perguntar para todas as partes da Cidade do Rock se está “todo bem”: “Everybody okay esquierda? Everybody okay direita? Everybody okay fundaum? Everybody okay frente?”

Logo no início do show, em “In My Place”, Chris picha a estrutura metálica do palco mundo com a palavra RIO, com sua letra “O” substituída por um coração.

Ao fim de “Life is for Living”, a banda deu uma pequena pausa para voltar com suas três ultimas músicas. Na volta, a roupa característica da MX Tour de Chris foi substituída por uma blusa escrito “Rio: Eu amo, eu cuido”, projeto social carioca feito nesse ano.

Chris Martin desfila com camiseta da campanha “Rio: eu amo, eu cuido”. (Foto: Divulgação)

E os mimos dos fãs?

Você é do tipo que se arrepia com facilidade? Então não faltaram arrepios (brincando um pouco com as palavras, Shiver não foi tocada no dia, sendo substituída por “Us Against the World”) nesse dia. 100 mil vozes cantando as músicas juntamente da banda foi com toda certeza, um grande presente para nossos queridos visitantes britânicos.

E o coro de cem mil vozes não se deixou abalar pelos tão famosos tombos do Chris, que tropeçou e deu uma cambalhota para trás em “Yellow”, e muito menos pelo acorde errado em “Violet Hill”, que fez nosso vocalista soltar um “Oh, fuck!”

Muito fôlego por parte dos fãs deu à tão conhecida Viva la Vida o título de uma das melhores apresentações da noite. Uma Cidade do Rock inteira cantou o tão conhecido coro “Ô ô ô ôôôô” sem parar, antes mesmo do início da canção.

No fim do show que deixou a Rock Street e Pista Eletrônica praticamente vazias, a tão conhecida atualmente e tão nova na época, Every Teardrop is a Waterfall fecha o show com fogos e gosto de “quero mais” pelos fãs que ali estavam. Na época, sites como o MSN e o portal G1 elegeram o show como o melhor daquele ano do festival, e é claro que nós concordamos com eles.

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