“O outro que canta” é muito mais do que pensam

“Nós temos a visão de que uma celebridade e um vocalista de uma banda são difíceis de chegar e fazer um contato, porque estão sempre rodeados de pessoas, seguranças.”

25.mar.2018

“Ele é tão simples né”

Isso é o que eu ouço da minha avó quando estou vendo algum vídeo sobre shows ou clipes no celular ou no meu quarto. Ela fala assim de todos os membros do Coldplay e especialmente sobre o Chris Martin.

Confesso que achei que nunca seria fã de algum cantor quando criança, mas as coisas mudaram quando passei a acompanhar o Coldplay há alguns anos e nisso minha vó viu eu me tornar fã e acompanhar a vida desse cara. Já faz algum tempo que ela repete a mesma frase por se surpreender e eu também.

Chris é um daqueles caras gente como a gente. Aquele cara que busca os filhos na escola e que bota eles na cama antes de sair na madrugada pra criar hits, que não sabe cozinhar, que anda pelas ruas sozinho, que é achado por fãs sentado lendo um livro no parque, que canta e dança com quem invade o palco e se esforça pra comunicar com os fãs na língua nativa do show da banda. Um cara simples que também tem seus problemas como depressão, divórcio, etc…

Nós temos a visão de que uma celebridade e um vocalista de uma banda são difíceis de chegar e fazer um contato, porque estão sempre rodeados de pessoas, seguranças, além de alguns que se acham os donos do mundo, que não ligam pros fãs e jogam fora os presentes das pessoas que o fizeram ser o que são, querem viver sempre uma vida restrita e tudo mais, o que claramente não acontece com o Chris.

Nós temos a visão de que uma celebridade e um vocalista de uma banda são difíceis de chegar e fazer um contato.

Sempre vejo ele como minha maior inspiração e não pra menos: Ativista e sempre querendo mudar o mundo, acreditando no amor das pessoas, visitando hospitais infantis, fazendo doações seja para a igreja, instituições de caridade. Querendo ou não, após o divórcio ele se tornou um ser humano melhor e é perceptível nos palcos, com os filhos e até com a Gwyneth. Isso causa impacto na vida das outras pessoas que acompanham o Chris e o Coldplay, pois elas também se inspiram nele, usam seu Love Button para se sentirem quem sabe, um pouco mais ligada ao ídolo e ser um pouquinho como ele no seu dia a dia.

Nesse caos que o mundo está e principalmente aqui no Brasil com tanta corrupção, violência, pessoas com pressa a ponto de nem olhar na sua cara e falar um bom dia, boa tarde ou boa noite, ele acaba sendo a válvula de escape de muitos fãs, assim como este que vos escreve, apenas com gestos de educação com outras pessoas, sempre sorrindo e tratando cada um como deveria ser. É esse cara que eu quero como ídolo, que pode salvar e mudar a vida das pessoas apenas no seu jeito de ser. E ver seu ídolo correndo e cantando na sua frente na passarela é uma sensação gratificante.

É esse cara que eu quero como ídolo, que pode salvar e mudar a vida das pessoas apenas no seu jeito de ser.

Chris já está com 41 anos, mostrando que o tempo é implacável e ele vai envelhecendo. Não nego ficar um pouco chateado ao ver que daqui uns 20 anos não veremos esse cara tão enérgico no palco, dançando e saltando, e isso parte o coração, porém com a certeza de que o talento e a eterna criança que Martin é, nunca deixarão de existir.

Sem dúvidas somos privilegiados de poder desfrutar de um cantor que apenas quer espalhar amor no mundo, seja cantando, sorrindo, se divertindo e emocionando como sempre. Ele nunca foi e nunca será apenas “o outro que canta”.

Comentários

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  1. Lara Faria

    3.abr.2018, 20:40

    Ele realmente é um ser especial, iluminado!

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